Yorgos Lanthimos é um dos autores mais interessantes a trabalhar na atualidade. Filmes como Dogtooth, A Lagosta e O Sacrifício de um Cervo Sagrado, adorados por uns e odiados por outros, sem grande margem para meios termos, são das obras mais originais dos últimos anos, assentes sempre em personagens deslocadas da realidade e diálogos que são,... Continue Reading →
Crítica: Glass – 2019
Quando M. Night Shyamalan apresentou ao mundo Fragmentado, era difícil prever que o aparentemente pequeno thriller era parte de algo muito maior. Apenas na última cena do filme ficámos a saber que o que tínhamos visto existia no universo de O Protegido, a desconstrução dos super-heróis que Shayalaman realizou em 2000. Afinal, Fragmentado era uma... Continue Reading →
Crítica: Roma – 2018
Demorei a conseguir escrever sobre Roma. É um filme que exige reflexão - não só enquanto se o vê, mas principalmente depois. Roma é uma ode à vida, um elogio supremo ao espírito humano, num magnífico e poderoso retrato daquilo que Cuáron vê na sua infância. Ocasionalmente aparecem filmes assim - filmes que nos recordam... Continue Reading →
Crítica: O Primeiro Homem na Lua (First Man) – 2018
"I don't know what space exploration will uncover, but I don't think it'll be exploration just for the sake of exploration. I think it'll be more the fact that it allows us to see things. That maybe we should have seen a long time ago. But just haven't been able to until now" Em o Primeiro... Continue Reading →
Roma e Cold War: o cinema para além de Hollywood
Todos os anos, quando chegamos a esta altura, começam a aparecer as listas de melhores filmes do ano, assim como as típicas previsões para as cerimónias de prémios. E é nestas últimas que vemos uma tendência assustadora: apenas o cinema de Hollywood tem expressão, e o resto do mundo tende a ser ignorado. Olhando para... Continue Reading →
Crítica: Sete Estranhos no El Royale (Bad Times at the El Royale) – 2018
A maior influencia que Quentin Tarantino teve no cinema foi criar praticamente um género próprio, imitado repetidas vezes por realizadores sem o talento para o copiarem. A sua descontracção da estrutura clássica do argumento, a violência extremamente gráfica e exagerada e os diálogos rápidos e fiados são imagens de marca do realizador que começámos a... Continue Reading →
Crítica: Assim Nasce Uma Estrela (A Star is Born) – 2018
"Maybe it's time to let the old ways die It takes a lot to change a man Hell, it takes a lot to try Maybe it's time to let the old ways die" Come é que se pode trazer uma nova voz a um terceiro (possivelmente quarto, se contarmos com What Price Hollywood?) remake? Essa... Continue Reading →
Crítica: Venom – 2018
Após acabar de ver Venom, ficou-me uma questão que considero pertinente: será que os argumentistas, quando escreveram a frase "like a turd in the wind", repetida infinitas vezes em trailers, spots televisivos e tudo o que é marketing, sabiam que estavam a descrever perfeitamente o seu filme? Ou será pior do que isso e acharam apenas... Continue Reading →
Crítica: Cold War – Guerra Fria (Zimna wojna) – 2018
Em Cold War - Guerra Fria, encontramos a Polónia a passar por um dos períodos mais negros da sua história. Após o fim do domínio Nazi, trazido pelo final da Segunda Guerra Mundial, o país transitou para outro regime ditatorial, desta vez sendo subjugado ao domínio comunista de Estaline. Este é um país degradado, ferido... Continue Reading →